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Lições de storytelling de Lady Gaga

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Na última semana, assistimos a uma enxurrada de compartilhamentos nas redes sociais do vídeo em que Lady Gaga e Bradley Cooper cantam juntinhos na cerimônia do Oscar. Tá, mas o que isso tem a ver com o storytelling de Lady Gaga?

Mais do que o filme, o talento ou o suposto romance entre as duas estrelas, o que mais me chamou a atenção em tudo isso foi a forma como a história da artista Lady Gaga repercutiu nas redes sociais na última semana. Por isso resolvi fazer um apanhado de algumas estratégias que poderiam funcionar para qualquer empresa.

E uma das principais ferramentas que a artista usa é o storytelling, que consiste em construir uma narrativa interessante para estreitar a relação com o público. E isso ela faz com maestria.

Storytelling de Lady Gaga

Ao rolar o dedo pela timeline do Facebook e do Instagram, vi diversos posts falando sobre a história de Lady Gaga – alguns mencionavam que estudantes da mesma sala dela faziam chacota sobre a artista e até criaram um grupo no Facebook para falar mal dela, outros citavam um namorado que disse que ela nunca seria famosa, entre outros.

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É a clássica história do “Patinho Feio”, que já conhecemos desde a infância e que muitos já sofreram na pele. Afinal de contas, quem é que nunca foi zoado na escola por algum motivo (o famoso bullying), não é mesmo? E é justamente aí que está o pulo do gato. Não é à toa que todas estas mensagens estão circulando pela rede – é pra criar identificação com o público – e, como consequência, vender o filme e a música de Lady Gaga. Todo mundo gosta de ver uma história em que o nerd ou o “estranho” do colégio dá a volta por cima, faz algo surpreendente e deixa todo mundo embasbacado (melhor ainda se tiver um galã que se apaixona pela gata borralheira no final – é a cereja do bolo!). É uma espécie de autorrealização – você se enxerga naquele personagem e torce para que ele tenha sucesso.

O que eu quero dizer é: talvez outras atrizes e/ou atores premiados no Oscar tenham passado por experiências de rejeição similares. Talvez alguns deles sejam tão (ou até mais) talentosos quanto Gaga. Mas nenhum deles reforçou tanto esta história e ganhou tanto espaço nas redes sociais com isso. Vocês entendem a estratégia que está por trás de tudo isso? E é neste ponto que quero que você reflita sobre a sua empresa. Quais as histórias fazem parte da sua marca e como você pode contá-las (de maneira verdadeira, claro)? Quem é o personagem da sua marca? Que atributos e características ele têm? E o mais importante: que formas você encontra de fazer o público se identificar com a sua marca? (Vale lembrar que Lady Gaga tem, inclusive, um nome especial para seus fãs, que são conhecidos como “little monsters”).

A artista soube aproveitar muito bem sua história de vida (que é verídica), para vender a si mesma. Não há nada de mal no storytelling de Lady Gaga – é uma estratégia muito bem pensada e que pode ser aproveitada por sua marca para enfatizar sua própria história e atributos.

Em sua história, temos a personagem, com múltiplos talentos, mas que não está exatamente entre as garotas mais bonitas ou populares do colégio. Um clássico, não é mesmo? Ela batalha muito, rala muito, estuda muito, passa perrengue e, com seu próprio sangue, suor, talento e lágrimas, fica famosa e ganha muitos prêmios. Até mesmo seu discurso no Oscar faz parte desta estratégia de storytelling.

Se você nunca parou pra pensar sobre isso, talvez seja o momento de fazer um planejamento de comunicação da sua marca. Fazer uma análise sobre como você quer que a história dela fique conhecida, escrever uma narrativa. Entender qual é o público que você quer atingir e de que forma passar sua mensagem para ele. Se você não sabe por onde começar, este é um dos serviços que prestamos aqui na Flow Comunicação. Entre em contato conosco e saiba mais!

Afinal de contas, como diria Jackson Maine (o personagem interpretado por Bradley Cooper, em “Nasce Uma Estrela”): “Olha, o talento vem em todos os lugares, mas ter algo a dizer e uma maneira de dizê-lo para que as pessoas o ouçam, é um algo totalmente diferente. E a menos que você saia e tente fazer isso, você nunca saberá. Isso é apenas a verdade. E há uma razão pela qual devemos estar aqui para dizer algo que as pessoas querem ouvir”. Concordamos em gênero, número e grau, Jackson!

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